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terça-feira, junho 01, 2004


Não! Não aconteceu nada de desagradável... Deve ser efeito do remédio que estou tomando. Descobri que a médica me enganou, disse que era um ansiolítico, mas na verdade é um anti-depressivo. Whatever, I don't care!!! O pró da ansiedade tá controlado. E acho q o do cigarro também!
Domingo fumei 2 cigarros o dia todo. E só... Ontem nada, hoje nada. Será que vou parar, assim??
Não roí mais unha nenhuma, não liguei pra ninguém reclamando de nada, nem chequei meus e-mails 758 vezes, só umas 15! Nenhum e-mail que me incomode, ou faça a diferença.

NÃO E-MAILS!

Os não-e-mail sim, estes estão me incomodando! As pessoas deveriam ter um mínimo de educação...

NÃO TÔ NADA!!!

Não tô triste, não tô feliz. Nâo tô com saudades!
Não tô com saudades de ninguém, de lugar nenhum, de coisa alguma. Não tô com saudades nem de VOCÊ.
Não tô com vontade de falar no telefone, já olhei dez vezes pra ele, mas me dá logo uma não-vontade de falar.
Não tô com saco pra conversar, nem ouvir, nem falar.
Não tô com vontade de fumar, nem de beber, nem de beijar...

Simplesmente não tô nada!!!

Será que essa letargia passa??? Tomara!!! Tô cansada de me sentir assim, por hoje basta... Já estou assim uma manhã inteira. Quero mais isso não. Mas não tô com vontade de me esforçar pra ficar diferente.
Então deixa eu ficar aqui quietinha, que uma hora me dá vontade de fazer alguma coisa...

Das Utopias

Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas!

- Mário Quintana -

MORTE LENTA E GRADUAL Texto ótimo!

Morre lentamente quem não troca de idéias, não troca de discurso, evita as próprias contradições.
Morre lentamente quem vira escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto e as mesmas compras no supermercado.
Quem não troca de marca, não arrisca vestir uma cor nova, não dá papo para quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru e seu parceiro diário. Muitos não podem comprar um livro ou uma entrada de cinema, mas muitos podem, e ainda assim alienam-se diante de um tubo de imagens que traz informação e entretenimento, mas que não deveria, mesmo com apenas 14 polegadas, ocupar tanto espaço em uma vida.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto no branco e os pingos nos is a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não acha graça de si mesmo.
Morre lentamente quem destrói seu amor-próprio. Pode ser depressão, que é doença séria e requer ajuda profissional. Então fenece a cada dia quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem não trabalha e quem não estuda, e na maioria das vezes isso não é opção e, sim, destino: então um governo omisso pode matar lentamente uma boa parcela da população.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe.
Morre muita gente lentamente, e esta é a morte mais ingrata e
traiçoeira, pois, quando ela se aproxima de verdade, aí já estamos muito destreinados para percorrer o pouco tempo restante.
Que amanhã, portanto, demore muito para ser o nosso dia. Já que não podemos evitar um final repentino, que ao menos evitemos a morte em suaves prestações, lembrando sempre que estar vivo exige um esforço bem maior do que simplesmente respirar.

- Martha Medeiros -
Por Bertta | 12:41 |